Opção 2
O MOVNI (Música Orbital Viajante Não Identificada), fundado em Fevereiro de 2012, acumulou uma boa bagagem após adentrar em seu universo singular, onde explorou e conheceu melhor a si mesmo para que pudesse expandir seu conceito para o mundo musical.
Após os lançamentos em trabalhos solos por seus membros: AfroRagga “Estilo Livre Musical” (2012), Nauí “A Rua Que Legalizou, Capítulo 1: Estilo Freak” (2012) e o EP em conjunto intitulado “Abdução” (2012). Em 2014 o selo reúne todos os seus membros em um primeiro disco intitulado “LABORATÓRIO”.
Esse primeiro disco trás o conceito de um espaço criado pelo mundo MOVNI para realizar experimentos sonoros com a finalidade de inovar, configurando novas perspectivas para o mundo da música e da mente. Experimentos que resultem o aumento da percepção humana de forma sonora e lírica.
MÚSICAS DO ÁLBUM
Alquimia
Alquimia é uma prática antiga que combina elementos da Química, Antropologia, Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores para ouro.
A ideia da transformação de metais em ouro, acredita-se estar diretamente ligada a uma metáfora de mudança de consciência. A pedra seria a mente "ignorante" que é transformada em "ouro", ou seja, sabedoria.
Na
canção Alquimia, é
feito um convite para se transformar através da música e da arte em
no geral, denunciando os males cotidianos
que são
inseridos em nossas vidas e mostrando opções para que essa mudança
aconteça.
Metanfetarima
É fato que a humanidade busca substâncias para alterar seu estado de consciência desde os primórdios. Cada substância tem seus níveis de prazer e males incluídos.
A Metanfetarima é uma metáfora que retrata a capacidade que a música tem em trazer efeitos prazerosos similares as drogas mas sem causar nenhum dano ao organismo ou efeito colateral.
Energia M
Energia M retrata o núcleo da fonte que nutre muitas ideias da música MOVNI. É feito um convite para que o ouvinte receba e deixe fluir essa energia que tem a finalidade de fazer pensar, dançar e trazer bem-estar.
Ciborgue
A sociedade tem mania de taxar pessoas que pensam fora do padrão como “malucas” ou “inadequadas”, tratando sua visão diferenciada como uma ameaça ou distorção. Algumas pessoas são eliminadas sendo marginalizadas e outras tendo a sua consciência lavada e alterada.
Está musica faz alusão a um resgate que o MOVNI realizou a uma vítima iminente que estava prestes a ser jogada no poço do esquecimento. Ele foi capacitado, armado e renovado para realizar sua vingança contra aqueles que não respeitaram percepções e necessidades divergentes às suas.
Cientistas
A canção retrata as visões e missões do selo MOVNI onde suas ações são realizadas através do poder experimental-musical.
Cobaia
Experimentos e manipulações acontecem diariamente. Algumas vezes somos vítimas involuntárias e induzidas. Em outros momentos conseguimos enxergar esses experimentos e nos livrar de seus atos. Mas inevitavelmente - todos somos Cobaias!
Células Mortas
A
música retrata pessoas que deixaram de se
importar com o próximo, com a sua família, com a sua vida e com a
sociedade como um todo se tornaram apáticas (peso morto); se
tornaram verdadeiras CÉLULAS MORTAS!
Abdução
O ouvinte é arrebatado para uma nova atmosfera, um espaço diferente do que tem visto no cotidiano. Apesar do susto que o ouvinte leva com a força da Abdução, a intenção do MOVNI é atender uma demanda que existe mas que aparentemente não se conhecia fontes para supri-las. Uma demanda por músicas que unem boas mensagens, com musicalidade bem trabalhada gerando sensações e reflexões.
Invasão
Sem pedir licença e sem medo das barreiras que foram impostas, a Invasão MOVNI vem com ousadia na atitude com a intenção de trazer um ambiente renovador para os ouvintes.
O Monstro Que Há Em Mim
Geralmente a sociedade gosta de delinear a natureza humana como Bem ou Mal como se alguns fossem totalmente justos e pacíficos e outros macabros e vilanescos. Na verdade todos temos a capacidade de cometer atos atrozes dependendo do contexto e do limiar pessoa cotidianamente testado. De Dalai Lama a Adolf Hitler, ninguém está a salvo disso – existe um monstro em todos nós.
É importante conhecer e entender o nosso próprio monstro para que se possa controla-lo de forma que não nos cause atos irreversíveis ou ao menos amenizar o seu dano a alguém ou a si mesmo.
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